Bad to the Bone

Este post deve ser lido ao som da mítica canção “Bad to the Bone”, de George Thorogood. O título desta música tem tudo a ver com a primeira tarefa deste projeto, pois o que eu pretendia mesmo era descascar a menina até ao osso. E o ‘bad’ da canção do George, onde é que entra aqui? Perguntam os mais atentos. Já lá iremos. Esta canção estimula-nos a soltar a veia mais irreverente de cada um de nós, e foi sob esse espírito mais wild, que ataquei o primeiro parafuso enquanto mantia o martelo em riste na outra mão, não fosse começar a passar o efeito da anestesia…
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O renascer dos electrões…

Com a aquisição da mota em 2010, começou a nascer em mim uma nova paixão, o gosto pelos veículos elétricos. O gosto pela mobilidade sustentável e económica já eu mantinha, pois tinha por hábito deslocar-me para o trabalho de bicicleta. Os 30 km que percorria diariamente, ajudavam-me a manter a forma física e garantiam-me horários de chegada isentos daquelas parvoíces típicas do trânsito automóvel. Possuía já assim o hábito de viajar em 2 rodas, no meio dos fumarentos, sem ruído, sem emitir CO2 e sem ter de usar mangueirinhas para meter a gota e ser assaltado todas as semanas por um funcionário de uma gasolineira. Por tudo isto, a mobilidade que a scooter elétrica me veio proporcionar já me era familiar. Continue reading

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Scooter ou «Sucata» elétrica? O início de tudo…

Na minha apresentação, referi a minha paixão pelo desporto. Adoro ciclismo, especialmente BTT, mas não me faço rogado a uns km’s rolantes de asfalto. Considero a bicicleta a melhor invenção do Homem – há lá outro invento que aproveite tão bem a fisionomia humana, proporcionando uma tão rápida, económica, eficiente e ecológica deslocação, independentemente da morfologia do terreno calcado? Continue reading

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Sérgio Duarte

Sou informático de profissão e ligado à área de programação, sou pai de família (o que justifica por si só metade da duração dos meus projetos), amante de desporto (lá está a outra metade) e, dizem, já com idade para ter juízo.

Sempre gostei de eletrónica mas nunca soube o suficiente para “criar”, o que não quer dizer que não tenha projetos para terminar. Ter amigos que saibam mais do que nós é fantástico, não é?

Apaixona-me também a mobilidade elétrica. O meu primeiro contacto com um veículo movido a eletrões foi em 2010, altura em que adquiri uma scooter elétrica. Desde então, a minha vida nunca mais foi a mesma. Nem a minha nem a dela (scooter), hão de perceber porquê…

Eu podia perfeitamente ter um estilo de vida mais encaixado nos padrões da sociedade contemporânea, mas tenho uma certa queda para tresmalhar um pouco. Sou pouco dado a modas e tenho a tendência para fazer opções na vida de uma forma mais apaixonada do que racional (senão teria casado antes com uma mulher rica).

Sem vos querer maçar muito e para que melhor percebam os meus futuros posts, termino este autorretrato dizendo-vos que persistência (diferente de teimosia, ok?) e insistência (lembram-se do ditado? Água mole em pedra dura…) são características fortes na minha ficha de produto.

 

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Escolher os ingredientes – Motor – parte 2

Depois de já me ter decidido pelo motor houve uma revira-volta causada pela oportunidade – a tal que eu disse algures no inicio que foi responsável por algumas das decisões. Por causa de factores que já mencionei algures noutro post, nem sempre as decisões têm origem “científica”; mas tudo bem, é essa a verdadeira natureza da coisa. Mas vamos terminar a história da escolha do motor, que a série já se alonga. O tempo está a ficar melhor e está na altura de se dar inicio a actividades mais práticas!

Escovas do eTek

Escovas…

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Escolher os ingredientes – Motor – parte 1

Após um curtíssimo intervalo (o tempo é relativo :)), continuo com a saga dos ques, e concentro agora as atenções no gerador da força motriz – vulgo motor. Alguma coisa tem que pôr esta mota a andar senão não chego a lado nenhum. Não vou fazer uma grande incursão pelos motores disponíveis, até porque o cenário já mudou um bocado desde que fiz a minha escolha – seja ela boa ou não. De qualquer forma, o caminho agora é para frente.

Comutador à Lynch

Comutador à Lynch

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Alguns cuidados a ter na compra de uma mota

Isto de comprar motas a desconhecidos é uma lotaria. As pessoas fazem alterações mal e porcamente, não fazem a manutenção devida e ainda efectuam tentativas de reparação que podemos considerar perigosas. Infelizmente para verificar o real estado duma mota era preciso desmontá-la quase toda, o que obviamente apresenta… dificuldades. No entanto é possível minimizar o risco, fazendo algumas verificações simples.

Mediindo a distância entre eixos – deve dar um valor algures entre o comprimento de uma formiga Myrmecia pilosula e o de um camião TIR dos mais pequenos

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Escolher os ingredientes – Montagem

Depois de ter começado a cantiga dos ingredientes, venho falar sobre a escolha do 1º: a montagem. A “montagem” é o nome que se dá a uma mota que tem tudo menos o motor.

Quadro de Aprilia RS125 – peça central da montagem

Teoricamente é uma escolha simples: pega-se nos existentes, filtra-se com requisitos e depois volta-se a filtrar com as opções disponíveis na prática e voilá. Mas claro que as coisas nunca são tão simples como parecem, e o resultado mais habitual do processo atrás descrito é uma mão cheia de nada. Para não variar, as escolhas acabam por se fazer iterativamente. Mas vamos lá…

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Descascar a fruta – parte 2

Depois de tirar a maior parte da pele, as atenções viraram-se para a extracção dos restantes sumos, vulgo fluidos. Quanto mais leve ficar o motor mais fácil será tirá-lo. Além disso, para o tirar é preciso remover tubos que deixarão de segurar alguns destes fluidos, como o de refrigeração. Este caminho daqui para a frente tem como objectivo remover o motor; um a um vão-se removendo os cordões umbilicais que o unem ao corpo da mota. Mas vamos lá cortar mais alguns…

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Escolher os ingredientes

Decisões, quem na vida não tem que as tomar? As decisões que tomamos estão sempre moldadas pela informação que temos disponível no momento (alguém de gestão podia interromper já aqui e dar uma palestra sobre isso). Mas nunca temos disponível ou acessível toda a informação – daí termos que usar outros mecanismos como a intuição e a experiência para colmatar essa falta.

Claro que nada bate um facto puro e duro, mas temos que avançar de alguma forma nem que seja atirando uma moeda ao ar, ou simplesmente ficamos paralizados. E não fazer nada raramente é uma opção. Portanto… que mota? Que baterias? Que motor? Que controlador? Que que que que…
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